A Prefeitura de São Luís anunciou que elaborou um plano para iniciar a vacinação contra a Covid-19 e deve apresentá-lo na próxima semana.

De acordo com o secretário municipal da saúde, Joel Nunes Júnior, mais de 60 mil pessoas na capital serão imunizadas na primeira fase da vacinação, que contempla pessoas com mais de 75 anos, profissionais de saúde e pessoas institucionalizadas ( moradores de abrigos e asilos) , seguindo as regras do Ministério da Saúde.

“Respeitaremos as fases dos grupos de risco. Então na primeira fase são esses do grupo de risco. Na segunda fase são pessoas com mais de 60 anos e que tenham comorbidades, hipertensão, diabetes, doença pulmonar obstrutiva, doenças ufológicas e assim por diante. Dessa forma a gente vai respeitar as fases e as pessoas que serão contempladas em suas fases’, explicou.

Questionado sobre quando a vacina deve chegar à capital, Joel Nunes disse que, após reunião a Promotoria de Saúde, a secretaria deve apresentar o plano final de vacinação a toda a população.

“Na próxima semana também vamos ter uma reunião, o prefeito Eduardo Braide e eu, diretamente com o ministro da Saúde, para que nós possamos estatar a vinda da vacina diretamente para São Luís.”

Com relação aos materiais de aplicação, outra questão que tem sido motivo de preocupação, Joel afirmou que a secretaria já compareceu ao Almoxarifado Central e certificou que a quantidade de agulhas e seringas é suficiente para o início do plano de vacinação.

Ainda segundo o secretário, as vacinas mais próximas a serem liberadas para São Luís são a CoronaVac, do Instituto Butantan; e a AstraZeneca, da Fiocruz.

“Nós temos a CoronaVac que está mais próxima de nós, que é do Instituto Butantã. Nós temos a de Oxford, AstraZeneca, que é através da Fiocruz; e nós temos mais distante a Pfizer, que está sendo feita nos Estados Unidos e na Europa há mais tempo, mas ela tem uma logística um pouquinho mais diferente, até porque ela requer condições como ar condicionamento a menos 70°, mas que isso também poderia se utilizado no Brasil. Já existe uma logística pra isso, mas a que está mais próxima de nós seria a CoronaVac e a de Oxford pelo Instituto Butantã e pela Fiocruz”, concluiu.