São Luís – Promotores de eventos privados que mantêm suas programações para a festa da virada em São Luís anunciaram que cumprirão os protocolos sanitários para garantir a segurança do público.

Além da exigência do uso de máscaras, por exemplo, será disponibilizado álcool em gel nas entradas. Eles buscam honrar o compromisso com as pessoas que já adquiriram ingressos e valorizam a passagem do Réveillon com música e energias positivas.

Além disso, não querem decepcionar turistas que se programaram e já começaram a desembarcar na cidade especialmente para essas festas, contribuindo para movimentar a rede hoteleira.

Segundo a produção do “Sunrise”, a ser realizado no Blue Tree Towers Hotel (Calhau), o evento acontecerá em área livre medindo cerca de 50 mil metros quadrados. O espaço será ambientado com mesas, sofás e puffs, para facilitar a logística de composição dos ambientes e favorecer o distanciamento social.

“O objetivo é proporcionar uma virada inesquecível, com segurança e comodidade, para que as famílias possam saudar a chegada de 2021 pedindo muita saúde e paz para os próximos 365 dias do ano”, garantiu a produção do Sunrise, cuja atração principal é o cantor Zé Vaqueiro, um dos fenômenos musicais na atualidade.

Alto investimento

A produção do Réveillon Privilégio, no Rio Poty Hotel (Ponta d’Areia), informou que os protocolos também serão obedecidos à risca. E que não há possibilidade de cancelamento do evento.

“Investimos alto e ainda temos de pagar fornecedores. Nós temos, acima de tudo, um compromisso com o nosso público, que também investiu do seu bolso”, informou a produção.

Os promotores lamentam o cancelamento de duas festas: o “Réveillon Paradise Hit”, que traria o cantor Tierry para o Master Hall (Turu), e o “Réveillon Valparaíso”, no parque de mesmo nome, em Paço do Lumiar, que apresentaria a banda “Menos é Mais”, além do cantor Zé Vaqueiro. O motivo, conforme relatos, seria a pressão do Ministério Público, com ameaças de prisão.

Prejuízos

Os dois cancelamentos pegaram de surpresa artistas, bandas e profissionais da cadeia do entretenimento, que ficaram prejudicados. Os prejuízos são incalculáveis: as cinco maiores festas juntas somam 2.2 milhões de investimentos com produção, prestadores de serviços, fornecedores, entre outros, incluindo ingressos vendidos antecipadamente.

No município de Raposa, o “Réveillon de Frente para o Mar”, com a banda Toca do Vale, que estava sendo organizado pela Prefeitura e ocorreria no Viva da cidade (com entrada liberada), também foi cancelado.