A ponte que liga as cidades de Central e Bequimão é uma das obras que vai fazer conexão e reativar a economia de milhares de comunidades.

Executada pelo Governo do Maranhão, por meio dos serviços da Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra).

A obra é uma das atividades com alto grau de complexidade, dado as condições de solo mole e interferência de maré.

O pecuarista Samuel Sodré já utiliza o acesso às margens do Rio Pericumã na compra de gado no município de Central e atravessa o rebanho pelo rio utilizando uma canoa.

Pra gente vai ser mais perto chegar em Bequimão do que por Pinheiro. Hoje é sacrifício, porque a gente traz o gado de canoa. É difícil demais, puxado. Com a ponte é diferente, não precisa puxar nada. Vai ser mais econômico, aqui a gente paga R$ 50,00 para atravessar cada boi. Vai diminuir o estresse do animal, atravessar essa água todinha, ser arrastado para subir é ruim demais”, explica Samuel.

As equipes seguem, mesmo em meio a crise sanitária e econômica, todo o cronograma de planejamento das atividades, cumprindo também com os protocolos de segurança devido ao novo coronavírus e, atualmente, executam ações de extração de areia para a execução do colchão areia para tratamento de solo mole.

Outras frentes de trabalhos atuam com carga, transporte, descarga e espalhamento de areia para execução dos geodrenos com 50cm de espessura, além de perfuração de geodrenos para tratamento de solo mole.

Com extensão de 589 metros, a ponte vai interligar 13 municípios da Baixada Maranhense e diminuir a distância de deslocamento aos moradores da região em 125 quilômetros.

A obra de alta complexidade contará com um investimento de R$ 70 milhões de reais e proporcionará uma nova rota para transporte e logística, facilitando assim o escoamento de produtos da região.

Vai facilitar também o turismo aumentando a rota de integração do Maranhão com o estado do Pará.

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