A variante P1 que já circula no Maranhão tem carga viral (quantidade de vírus transmitidos) 10 vezes maior que a original.

No gráfico se vê menor CT, número de ciclos necessários para amplificar o DNA para a P1. Ela tem transmissibilidade 120% maior que a original.

Pesquisadores da UFMA da área de epidemiologia apontam que no Maranhão terão muitos casos graves ao mesmo tempo e é alta a probabilidade de não haver leitos de UTI para todos os que tiverem necessidade nas próximas semanas, mesmo com ampliação máxima da capacidade.

O vírus não é mais o mesmo, a epidemia não acabou e a segunda onda pode ser devastadora, as vacinas oferecidas ainda são poucas para a quantidade de gente que precisa.

Trechos da reportagem foram retirados dos estudos do médico Antônio Augusto Moura Silva, epidemiologista, professor da UFMA.

Fotografia/Capa: Kayo Sousa

Acontece São Luís