As Universidades Estaduais do Maranhão, UEMA e UEMASUL, são fundamentais para o desenvolvimento do Estado. Por meio de sua missão institucional de promover ensino, pesquisa, inovação tecnológica e extensão, essas instituições tem o potencial de formar profissionais qualificados e promover avanços no conhecimento científico, tecnológico e social em diversas áreas do saber. E isso não acontece ao acaso. São professores e professoras, pesquisadores e pesquisadoras que, após anos de dedicação e atuação no ensino de graduação e em programas de pós-graduação (especialização, mestrado e doutorado), envidam esforços diários para qualificar e formar gerações e gerações de estudantes que transformam esse conhecimento em produtos sociais que podem transformar a vida dos maranhenses e nortear o estado a patamares mais elevados de desenvolvimento econômico, social e ambiental.

A atuação abnegada e o cumprimento da missão docente, convivem com períodos de grandes dificuldades, em relação a questões de progressão na carreira e impactos salariais, que podem afetar a dignidade e manutenção da qualidade de vida dos professores (as). Neste particular, as perdas salariais dos professores da UEMA e UEMASUL, calculadas pelos índices oficiais do governo federal, alcançam o montante de 50,28%, considerando o período de julho de 2012 a fevereiro de 2023. Lá se vão 10 anos de corrosão salarial! Dito de outra forma: nossos salários estão reduzidos à metade. Além disso, é urgente, urgentíssimo a realização de concurso público para a recomposição do quadro de professores efetivos, hoje extremamente desfalcado. Mesmo professores concursados e aprovados em datas pretéritas até hoje não foram nomeados e convocados, inexplicavelmente. Essa situação reflete-se no alto percentual de professores substitutos com contratos temporários precarizados.